Investir na Europa Central e de Leste: Inbound M&A report 2020/2021
Principais conclusões:
- O desempenho do mercado de M&A na ECL foi sólido. Mesmo com uma diminuição de 16% do volume - para um total de 648 transações, abaixo dos 768 em 2019 - o valor total dos negócios divulgados aumentou 11% para 49,2 mil milhões de euros.
- Os quatro países da ECL com os valores de negócios mais altos permaneceram os mesmos de 2019 - Rússia, Polónia, República Checa e Áustria. As fusões e aquisições realizadas por investidores estratégicos ou financeiros também ocorreram na Hungria, Roménia, Eslováquia, Bulgária, Ucrânia e na região de Adria.
- Os private equity mantiveram-se extremamente ativos em 2020, com um total de aquisições divulgadas na região a registar um aumento homólogo de 40% para 3,9 mil milhões de euros. As vendas de private equity também se mantiveram positivas, registando um valor total divulgado a ascender a 8,1 mil milhões de euros, um aumento de 11% em relação a 2019.
- A região continua a atrair um fluxo forte e constante de investimento interno de todo o mundo, particularmente da Europa Ocidental e da América do Norte; com um total de 23,9 mil milhões de euros investidos fora da região.
- A combinação de vantagens competitivas torna a região atrativa para investidores: um maior nível de segurança política, económica e jurídica em comparação com muitos mercados emergentes, acesso ao enorme mercado da UE, retornos satisfatórios sobre os investimentos, uma força de trabalho qualificada e multilíngue e uma classe média em crescimento.
- O setor da tecnologia foi o que registou o maior número de negócios inbound para a região ECL em 2020, atingindo um total de 57 - acima dos 51 no ano anterior. Em termos de valor total do negócio recebido para a ECL, a energia e os serviços públicos continuaram a ser o setor principal, tendo registado um valor total do negócio de € 9,1 bilhões - um aumento de 20% no comparativo anual.
Perspetivas para os próximos meses
As perspetivas para os próximos meses são relativamente positivas. A perspetiva é de uma recuperação em 2021, apoiada pelo lançamento das vacinas e pelo apoio contínuo do Governo às economias. A CEE está bem posicionada para beneficiar do período pós Covid-19, com nearshoring industrial, planeamento de sucessão, atividade de fundos de Private Equity e consolidação de mercado em setores selecionados sendo os principais impulsionadores dessa tendência.
Para saber mais, faça download do estudo completo.