Apenas 10% dos fundos tem como foco a gestão da perda nas carteiras existentes, o que compara com os 24% registados em Junho de 2020. No mesmo sentido, o total de inquiridos que considera que a quebra na receita será de 11-25% desceu de 50% para cerca de 30%. Além disso, 40% prevê uma redução da receita de 0-10% contra 17% dos inquiridos no primeiro inquérito.
A maioria mostra-se também confortável em concluir negócios remotamente e confiante nas reacções dos governos, avança ainda a Mazars no estudo “Covid-19 e o mundo dos Private Equity: optimismo num ambiente incerto”: 89% dos investidores diz que é possível fechar negócio a partir de casa e mais de um terço já vê esta alternativa como “business as usual”.
Somente 11% dos inquiridos afirma não ser possível concluir negócios remotamente, menos 1% do que em Junho do ano passado.
«A segunda edição do nosso estudo confirma e reforça o sentido de optimismo pelo qual a comunidade de Private Equity é conhecida. Num ambiente incerto, os investidores têm-se mostrado resilientes e procuram novas oportunidades no imediato, enquanto se instalam em condições de trabalho remotas», comenta Stéphane Pithois, global head of M&A da Mazars.
Segundo o responsável, se o ambiente político continuar estável e o capital continuar a ser disponibilizado, os fundos deverão continuar à procura de oportunidades de investimento.
InExecutive Digest