Novo relatório Mazars avalia riscos globais de cibersegurança
“Cibersegurança: a sua rede é suficientemente robusta?” é o mais recente relatório divulgado pela Mazars, uma análise que envolveu mais de mil executivos C-suite, a nível mundial. A pesquisa revela que os líderes sentem que as ciber ameaças estão a aumentar, com mais de um em cada três a preparar-se para um ataque significativo na sua organização durante os próximos 12 meses. Aliás, 54% consideram que os ciberataques aumentaram face ao último ano.
A mudança de comportamento entre os responsáveis de empresas é mais notória nos EUA e na Europa, com mais de 60% dos gestores a anteciparem perigos crescentes. As empresas com receitas anuais superiores a mil milhões de dólares parecem ser as mais preocupadas com o fenómeno.
Contudo, alerta Jan Matto, Partner da Mazars, “não é por uma empresa ser pequena que corre menos riscos de ciber ataques. De certa forma, as pequenas empresas correm mais riscos, pois geralmente têm menos pessoas com recursos de cibersegurança e podem não ter controlos internos para identificar e detetar ameaças. No mundo da cibersegurança não é impossível proteger-se se for uma pequena empresa, mas isso requer um caminho de preparação”.
Apesar da preocupação com o ciber risco, a maioria das empresas afirma ter confiança na sua capacidade de se proteger em caso de ataque. 68% dos líderes de negócios sentem que os dados de sua organização estão “completamente protegidos”. O nível de confiança é maior nos Estados Unidos, já que neste mercado 80% dos inquiridos afirmaram sentir-se completamente protegidos.
Para os executivos C-suite a nível global, o ciber risco traduz-se, em grande parte, no receio do risco financeiro. 56% dos líderes de negócios colocam as perdas financeiras no topo da lista dos maiores riscos para a sua organização em relação à cibersegurança e proteção de dados.
Uma defesa robusta contra ciber ataques depende da capacidade para os identificar, prevenir e detetar, assim como a resposta e a recuperação pós-ataque precisam de ser cuidadosamente planeadas e amplamente testadas. Por isso, o relatório identifica também os pilares necessário para uma defesa inteligente contra ciber ameaças: identificação, prevenção, deteção, resposta e recuperação.