Um quarto dos líderes diz que este fator deve ser prioridade estratégica. E está intimamente ligado à gestão de pessoas

Um quarto dos líderes diz que uma estratégia de atração e retenção de talentos nova ou revista é uma prioridade estratégica, com quase um terço (28%) a identificar a incapacidade de atrair uma força de trabalho qualificada como uma barreira para o crescimento da sua empresa. As conclusões são do barómetro C-suite 2023: liderança ousada para um futuro sustentável da Mazars.

A pesquisa da Mazars revela ainda que apesar da instabilidade económica, aumento dos preços da energia e tensões geopolíticas, os executivos estão optimistas com o crescimento futuro de sua empresa, 86% têm uma perspectiva positiva (28% muito positiva) de crescimento em 2023.

O barómetro revela ainda que transformar a TI/tecnologia da empresa é a outra prioridade estratégica para os líderes nos próximos três a cinco anos. Espera-se que o surgimento de novas tecnologias tenha um grande impacto nos seus negócios e os executivos reconhecem a importância de tecnologias como inteligência artificial, automação, big data e Web3. As ciberameaças continuam a ser uma realidade diária, mas os líderes estão confiantes de que seus dados estão protegidos.

Uma estratégia de sustentabilidade nova ou revista está está também na lista de prioridades estratégicas dos C-suite para os próximos três a cinco anos e mais de dois terços (68%) planeiam aumentar o investimento em iniciativas de sustentabilidade no próximo ano, dando mais significado à importância do ESG na agenda C-suite.

A maioria das empresas (65%) produz um relatório de sustentabilidade, mas admite que a qualidade e o rastreamento dos dados podem ser desafiantes, e pouco mais de um terço (36%) sente-se totalmente pronto para os novos requisitos de relato ESG.

De acordo com a pesquisa da Mazars, as três principais tendências externas que devem ter maior impacto nos negócios este ano são: 1. Tendências económicas, incluindo inflação e aumento do custo de vida. 2. Preços e/ou escassez de energia. 3. Aparecimento de novas tecnologias.

Os líderes estão mais confiantes na sua capacidade de gerir tecnologias emergentes (54% muito confiantes). Mas estão menos confiantes em lidar com a instabilidade geopolítica (23% muito confiantes), preços/escassez de energia (27%), escassez de talentos (32%) e tendências económicas (33%). Estas são também aquelas que se consideram as principais barreiras ao crescimento.

O Índice de Confiança da Mazars (percentagem média de ‘muito confiante’ em todas as tendências) é de 37%, ligeiramente abaixo do barómetro anterior (44%), mas acima da pesquisa de 2020 (32%).

Este relatório é o resultado de uma pesquisa aprofundada realizada no quarto trimestre de 2022, que mediu o pulso a mais de 800 executivos de 27 países em todo o mundo

In HR Portugal 

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